“Não se aceita, ponto!” é uma campanha nacional de prevenção da violência no ciclo de vida. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) do Ministério da Educação, da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e do Gabinete de Segurança para a Prevenção e o Combate à Violência Contra os Profissionais de Saúde (GSPCVCPS) do Ministério da Saúde.
O nome da campanha “Não se aceita, ponto!” foi escolhido estrategicamente para transmitir uma mensagem clara e direta sobre a inaceitabilidade da violência em qualquer contexto ou idade. Pretende-se provocar uma reflexão e consciencialização social sobre a violência e as suas consequências na sociedade, mas, acima de tudo, contribuir para a mudança de comportamentos. O aumento de casos de violência em diversos setores da sociedade leva a que olhemos para este fenómeno de forma séria e crítica, bem como façamos os possíveis para mitigar esta problemática.
Esta campanha visa sensibilizar toda a sociedade para a adoção de comportamentos não violentos e gerar o sentimento de intolerância perante todo e qualquer ato de violência. Assim, a prevenção da violência nos mais diversos setores da sociedade e momentos do ciclo de vida é o ponto central da campanha. Pretende-se abordar a violência como um fenómeno transversal, mimético, que pode afetar qualquer um, direta ou indiretamente, em diferentes fases do ciclo de vida, com repercussões nefastas. Por isso, a tónica na sensibilização para a sua prevenção poderá ser a chave para a mudança de comportamentos individuais e coletivos. Em suma, é intenção retratar a violência como uma epidemia/doença que afeta vários estágios da vida em diferentes contextos, como família, escola, trabalho, desporto, entre outros, porquanto é necessária a mobilização de todos para o seu combate e mitigação.